Por vezes me pergunto qual é o meu estilo de decorar. Em certos momentos considero-me adepta do moderno com toques de contemporâneo, em outras oportunidades me avalio mais vintage com tendências ao retro, já em alguns ambientes tenho claramente o estilo rústico e industrial. Enfim, muitas vezes é difícil se identificar com um único estilo de decorar. Para mim é mais ou menos como ser fiel a um único perfume. Tem gente que consegue, eu não. Gosto da possibilidade de mesclar diferentes estilos, sair do óbvio, pensar fora da caixa da padronização e exercitar a combinação de móveis e acessórios de épocas e estilos distintos.
É claro que para evitar uma sensação de desordem ao misturar muitos estilos em um único ambiente é preciso criar um fio condutor, um espaço de diálogo para que o ambiente tenha um pano de fundo harmônico. Uma boa dica nestes casos é manter as paredes neutras, ter um bom projeto de iluminação e um elemento comum a todos os estilos, como a madeira ou uma cor predominante, por exemplo. Selecionamos alguns espaços bem ecléticos, veja se você se identifica e também faz parte da turma que gosta de tudo um pouco.
As modernas cadeiras Louis Ghost, de Philipe Starck, dividem o espaço com luminárias de ferro, estilo industrial, e a tradicional poltrona Bergér.
A mesa rústica combina com o tapete de pele de vaca e faz um contraponto com a luminária industrial e as cadeiras de ferro.
A cristaleira art nouveau que abriga copos e bebidas é ladeada pela cadeira modernista de Charles Eames.
A dupla de poltronas retro com pé palito faz bonito com o tapete contemporâneo e as linhas retas da estante.
As molduras antigas com paisagens bucólicas convivem harmonicamente com o sofá, o tapete e a luminária contemporâneos.
O lustre de cristal antigo e a cômoda art nouveau, juntamente com o detalhe em gesso do teto são elementos desta decoração eclética.
A cadeira em estilo colonial vai bem com o tapete de pele e faz uma mistura inusitada com o buffet em laca amarela.
